Notícias

O tempo da comunicação para o sucesso dos negócios

Por
Bloomcast
12/9/2022

"Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável."

O digital é uma das palavras do momento. Logo, o digital já era, é hoje um dado adquirido na operação das empresas, faz parte da forma como operam, com maior ou menor sofisticação. As redes sociais eram novidade em 2000, muitas das originais já não existem em 2022. E outras surgiram, entretanto. O email era a norma na comunicação, as soluções colaborativas para reuniões e partilha de informação são para muitos agora a base de trabalho. Os modelos de negócio dependentes de longas cadeias de abastecimento eram o modelo a seguir, mas as disrupções dos últimos anos levaram as empresas a procurar alternativas com maior resiliência que assegurem que os produtos chegam a tempo e horas ao seu destino. A realidade aumentada está claramente muito próxima de explodir em número de utilizadores e modelos para a sua aplicação, e há inúmeras empresas a experimentar com o metaverso, mas sem ter a clara noção de como se irá concretizar.

O trabalho presencial era globalmente visto como o modelo de referência, e isso parece um passado distante numa altura em que todos nos habituamos, de uma forma que se considerava inexequível, a modelos híbridos. Mesmo processos anteriormente inteiramente presenciais, como a aquisição de uma viatura, já têm uma forte vertente não presencial. A crescente importância dos ditos nómadas digitais é uma nova realidade, em que a procura de talento para as organizações já não está restringida à cidade, à região, ou ao País. A fluidez passa a ser a norma versus os processos sequenciais tradicionais, as organizações transformam-se de hierárquicas em flexíveis. Por outro lado, as empresas passaram a assumir posições em temas relevantes, sejam estes de sociedade, ambientais ou económicos. Tudo isto leva as lideranças a assumir um papel mais ativo para o exterior, com o natural escrutínio associado. A realidade está em constante mudança, e nem sequer afloramos aqui o tema da guerra em curso, que todos esperamos termine em breve.

O desafio é conseguir ligar todas estas realidades distintas, manter a proximidade às equipas que lhes permita, sejam presenciais ou distantes, sentir-se unidas em torno dos valores da empresa, chegar aos clientes tendo em consideração a análise do seu perfil proporcionada por sistemas de analítica por forma a mantê-los informados das decisões estratégicas. Dar-lhes o que pretendem, mas também interpelá-los com novas propostas que lhes podem interessar. Dar a conhecer aos restantes interlocutores, e ao mercado, a visão, estratégia e objetivos da empresa. Nunca a comunicação foi tão importante e, no entanto, como com o digital, comunicar não é o problema, existem inúmeras opções para chegar aos nossos interlocutores. Como comunicar, com quem comunicar, em que canais, em que momentos, e com que mensagens, essa é a chave essencial para assegurar que somos compreendidos, conhecidos e que marcamos uma posição no mercado. Que mostramos a liderança, a capacidade de nos adaptarmos a uma realidade em perpétua mudança. As empresas passaram de entidades fechadas ao exterior e com uma comunicação específica a entidades transparentes, em que é possível ter uma visão da forma como operam, como gerem as suas equipas (Glassdoor, anyone?), como trabalham com os seus fornecedores.

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável. A proliferação de conteúdos, a facilidade de encontrar informação relevante e fidedigna online (naturalmente aqui o foco são os sites de entidades reconhecidas e conceituadas, que são cada vez mais fácil de destrinçar, felizmente), criou novos desafios. É necessário mudar a abordagem à comunicação, tornando-a mais interpretativa e capaz de trazer informação relevante, mais rica e que tire partido de recursos como a infografia, o vídeo, a imagem. E que consiga ser não intrusiva.

Este é (também) o tempo da comunicação

Notícias

Ler a seguir